Os apoiadores do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acreditam ter sido uma carta na manga a divulgação de um vídeo, onde Jair Bolsonaro (PL) aparece fazendo discurso em um templo maçônico.
A intenção da exposição do vídeo é taxar o presidente como um não cristão, e tentar reverter os votos cristãos para o candidato oposto. O vídeo viralizou nas redes sociais e ganhou o primeiro lugar dos tópicos mais pesquisados do Twitter.
O vídeo em questão é referente há anos, antes mesmo de sua candidatura à presidente do Brasil. Nas imagens é possível ouvir as falas de Jair Bolsonaro, que se refere a si próprio como deputado e diz que não estava “candidato a nada”.
O principal embate da eleição deste ano é a questão de religião, e Jair Bolsonaro e sua esposa Michele Bolsonaro, sempre se mostraram cristãos e apreciadores do reino evangélico.
O intuito do vídeo é justamente esse, manipular os votos dos evangélicos que apoiam a reeleição do presidente.
Mas porque a polêmica envolvendo o vídeo que possivelmente foi gravado em um templo maçônico? Porque a tradição maçônica contraria os ideais cristão católico.
Em um documento de 1983, o Vaticano diz que os princípios da maçonaria sempre foram “considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja”. “Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão“, diz o documento, que foi aprovado pelo Papa João Paulo 2°. O católico que participasse dessas sociedades poderia ser punido até com a excomunhão.